Mestre castigando discípulo com a virga |
É universalmente - não tanto assim, mas universalmente para os doutos - conhecido o professor Orbílio, de Horácio, poeta lírico e satírico romano, denominado "Orbilius plagosus", Orbílio que dá bordoadas, e a seu respeito disse Suetônio, no seu De Grammatica, "Si quos Orbilius ferula scuticaque cecidit, Se Orbílio caiu sobre alguns com a palmatória e o açoite"...
Quintiliano, nas suas Institutiones Oratoriae, condenou com veemência tal processo de correção, diriam os modernosos, tal pelourinho pedagógico, como degradante e inútil, tecendo considerações de ordem moral e psicológica, como qualquer moderno pedagogo que reprova a penologia escolar. Para substituir os castigos corporais, preconizou a admoestação, o conselho pesuasivo, a vigilância do mestre que, se impondo aos alunos por um misto de bondade e energia, não precisaria usar da violência e do temor servil.
OS PRÊMIOS...
A concessão de prêmios, no entanto, era também praticada pelos romanos. Segundo o testemunho de Suetônio, Verrius Flaccus instituiu competições nas quais o vencedor, victor, recebia um prêmio.
Quando a criança conseguia aprender todo o alfabeto, geralmente era recompensada com um jogo de letras de marfim, se seus pais tivessem posses, e caso contrário, recebiam doces, pastéis ou qualquer outro presente de menor importância.
Paulo Barbosa.
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