A POESIA
CLÁUDIO CLAUDIANO
CLAUDIANO, de fins do século IV e começo do V, era natural de Alexandria, porém dominava perfeitamente a língua latina. Muitas vezes consagrou seus versos a celebrar seus protetores, especialmente Estilicão. Chegou a dirigir poemas totalmente pagãos aos imperadores cristãos e tornou-se porta-voz dos descontentes que lamentavam o passado e censuravam a fundação de Constantinopla.
O Senado Romano erigiu-lhe uma estátua e reconheceu-lhe o mérito de reunir em si o gênio de Virgílio e de Homero.
OBRAS
Compôs umas mitológicas, dentre as quais a principal é o RAPTO DE PROSÉRPINA, em três livros; outras, sobre assuntos contemporâneos, como a GUERRA DOS GETAS.
O valor de Claudiano é de um verdadeiro poeta. Seu verso é seguro, cheio, harmonioso, suas obras são bem compostas e interessantes, embora prejudicadas em um trecho ou outro pela declamação.
Paulo Barbosa.
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