sexta-feira, 15 de julho de 2011

DEUS E O MAL EM PLATÃO E SANTO AGOSTINHO

Platão entendia que Deus não podia deixar de permitir o mal devido à imperfeição que é inerente à criatura, ou seja, o mal é um defeito do ser. Não pode haver um mal absoluto também em Platão, tanto que ele se refere ao 'mal ou um menos bem'. Continua ainda o filósofo dizendo que se Deus impedisse o mal, sua obra não seria mais uma imagem, mas se confundiria com o modelo, o próprio Deus. Na República, proclama Platão ser Deus inocente do mal.

Em Santo Agostinho, o mal é necessário como fundo obscuro em que se salienta e perfeição moral de Deus. Ensina o mestre de Hipona: "Deus, soberanamente bom, jamais permitiria a presença do mal em suas obras, se Ele não fosse de tal forma poderoso e de tal forma bom, que não pudesse converter o próprio mal em bem".
Paulo Barbosa.

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