Platão, no Górgias, ensina que a verdadeira felicidade somente cabe à alma que possui nobreza e harmonia, ou seja, à alma que é cultivada harmonicamente. Esta doutrina platônica, mediante o neoplatonismo, chegou até ao Mestre Eckart, que ensinava ser no conhecimento que a essência do homem e o próprio homem se completa, alcançando, desta maneira, a felicidade.
Nietzsche, em Genealogie, foi categórico ao afirmar "Ah! como somos felizes, nós que buscamos o conhecimento, desde que saibamos ficar calado longamente!...", e, em Oeuvres, adverte: "Fazem-me o elogio da doce felicidade do conhecimento; eu, porém, não a encontrei. Desprezo-a mesmo, agora que conheço a volúpia do infortúnio do conhecimento".
Paulo Barbosa.
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