sexta-feira, 24 de julho de 2009

O BARROCO: REAÇÃO POUCO RACIONAL AO CLASSICISMO RENASCENTISTA

O Barroco é um escola artística que se desenvolveu desde o fim do século XVI até meados do século XVIII, como reação contra o exagerado apêgo ao clássico, verificado no final do Renascimento. Sua origem é italiana, depois estendendo-se aos demais países da Europa, e Miguel Angêlo é considerado seu fundador.
O estilo prima pela suntuosidade, pelo exagero na ornamentação e exuberância dramática, sendo estes característicos incentivados pelos reis absolutistas e papas da Contra-Reforma. Enquanto os pintores católicos voltavam-se para a temática religiosa, os protestantes expressavam o cotidiano.
É no barroco que surgem as pinturas de natureza-morta,ou seja, aquela que representa seres inanimados, como garrafas, frutas, taças de vidro, flores, etc; os retratos com paisagem ou ruínas romanas vistas ao fundo; a pintura de crítica social e política.
A arquitetura é destacada pelo rebuscamento das formas, pela justaposição de superfícies côncavas e convexas e pela ondulação nas paredes.
A literatura é caracterizada pelo drama, pelas comédias e epopéias semelhantes ao estilo greco-romano.
O auge da opulência barroca é marcado pelo estilo Rococó, ornamentação vigente no tempo do rei Luiz XV, caracterizada pela profusão de curvas caprichosas, exagerado uso de floreios e arabescos, tornando muitas vezes a decoração pouco funcional, e outros efeitos artísticos de mau gôsto.
Os principais representantes desta escola artística são:
Na arquitetura: A Basílica de São Pedro, de Gian Lorenzo Bernini (1589-1680),italiano, arquiteto, escultor e pintor barroco; a Igreja de Santa Inês na Piazza Navona, de Francesco Borromini (1599-1667); a Catedral de São Paulo em Londres, de Sir Christopher Wren (1632-1723), inglês, introdutor do barroco na Inglaterra; o Palácio de Versalhes na França.
Na Pintura: "Conversão de São Paulo" e "Ceia de Emaús", de Caravaggio, italiano; "Descida da Cruz", de Rubens, belga; "Carlos I", de Van Dyck, belga; "A Guarda Noturna", de Rembrandt, holandês; "A Criada de Cozinha", de Vermeer, holandês; "Casamento Arranjado", de Hogart, inglês.
Na Literatura: "Romeu e Julieta", de Shakespeare; "O Paraíso Perdido", de Milton.
No Teatro: As Peças de Molière.
Paulo Barbosa.

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